domingo, 13 de novembro de 2016

Antero de Quental

Antero de Quental, nasceu no ano de 1842, e faleceu em 1891. Foi um poeta e filósofo português, introdutor do socialismo em Portugal. Antero formou-se em Coimbra antes de partir para Paris, onde viveu uma experiência fracassada como tipógrafo. Procurava polémicas, como a da “Questão Coimbrã”, com António Feliciano de Castilho, a partir de seu opúsculo (bom senso e bom gosto) ou na questão das Conferências do Casino, em que apresentou a sua “causa da decadência dos povos peninsulares”.
Antero escreveu, inicialmente, uma poesia ("Odes Modernas", 1863) antes de se dedicar ao soneto, que escreveu ao longo da vida, desenvolvendo neles as suas ideias religiosas e filosóficas. A publicação dos sonetos completos, em 1866, com prefácio de Oliveira Martins, consagram-no como o grande poeta da Geração de 1870.
Uma vida complicada por problemas físicos e psicológicos acabou por levá-lo ao suicídio num jardim de Ponta Delgada, gesto emblemático que contribuiu para mitificá-lo com a expressão de Eça de Queirós (Um génio que era um santo.).

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