quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Expressão Escrita

  Lá estava eu naquele inesperado dia cheio de acontecimentos chocantes com os meus companheiros. Tranquilo estava eu com mais outros dois camaradas para apoiar o Mestre D. João quando o choque inesperado aconteceu: o assassinato do Conde Andeiro no paço, mais específico ainda: no palácio da Rainha.
  Tanto eu como o resto da malta ficámos surpreendidos com o que aconteceu, de tão súbito que foi e inesperado também. Porém, eu sabia que este assassinato nos tiraria, finalmente, dos inúmeros problemas que temos tido nos últimos anos, já que, finalmente, poderíamos acabar por ter, mais uma vez, pura realeza portuguesa a governar o nosso reino. A multidão ficou em choque, num olhar estático boquiaberto por contemplarem algo tão grotesco, vil, trágico, no bom sentido aliás, e inesperadamente chocante, mesmo assim, muitos, como eu, sabiam que tinha sido um assassinato próspero, quase como uma boa ação, se eu tivesse de opinar com muitas outras pessoas, além dos meus amigos, sobre o assassinato do Conde Andeiro. Enfim, eu sabia que isto traria dos mais bons resultados e, realmente, trouxe!
  "O Conde morreu, o Conde Andeiro morreu!!" diziam uns. "Venha o Mestre de Avis, agora, venha lá!" diziam outros. Eu, no meio da multidão, gritavam por "justiça" (acho que se pode chamar assim). Se bem me recordo, uns dos meus companheiros tinha dito que D. João Mestre de Avis merecia ser o novo rei e só ele merecia.
  Honestamente, eu acho tão engraçado como, de repente, o paço inteiro entrou num alarido tão grande assim que o assassinato ocorreu, visto que era tudo tão sossegado, calmo e quieto por aqui. Foi, indubitavelmente, um dia cheio de surpresas.

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