Raul Germano Brandão nasceu a 12 de Março de 1867 na Foz do Douro no Porto e faleceu a 5 de Dezembro de 1930 em Lisboa. Foi um militar, jornalista e escritor português. Ficou famoso pelo realismo das suas descrições e pelo lirismo da linguagem.
No Porto, conviveu com os jovens escritores António de Oliveira, António Nobre e Justino de Montalvão com
quem, em 1892, subscreveu o manifesto Nefelibatas . Iniciou a sua carreira literária em 1890 com Impressões ePaisagens. Ao longo de uma obra multifacetada, Raul Brandão viria a ser um dos escritores que, a par de
Fernando Pessoa, mais influíram na evolução da literatura portuguesa do século XX, sendo eleito figura tutelar não apenas de gerações suas contemporâneas, como o grupo reunido em torno de Seara Nova , ou o chamado grupo da Biblioteca Nacional (Jaime Cortesão, Raul Proença, Aquilino Ribeiro, Câmara Reis), como de
gerações posteriores para as quais a redescoberta da obra de Raul Brandão serviu de esteiro para o reformular de estruturas novelísticas tradicionais.
Algumas das suas obras:
Impressões e Paisagens (1890)
História de um Palhaço (1896)
O Padre (1901)
A Farsa (1903)
Os Pobres (1906)
Húmus (1917)
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