Fernão Mendes Pinto nasceu em Montemor-o-Velho, cerca de 1510. Foi um explorador e aventureiro português.
Começou a escrever a Peregrinação em 1569 e terminou em 1578 mas só foi publicada em 1614.
A obra é de um género híbrido. Fernão Mendes Pinto faz o seu relato sobre a viagem/aventura no oriente. Muitos dizem que o que Fernão Mendes Pinto escreveu era mentira mas este só escreveu o que os seus olhos viam. Mais recentemente veio-se a confirmar que tudo o que este escreveu afinal é verdade.
Comparada com Os Lusíadas, a Peregrinação apresenta um estilo anti-épico. O herói é o mesmo( povo português), mas comparada com a obra de Camões, a obra de Fernão Mendes Pinto apresenta que uma décima de elogio e nove de critica. A obra de Camões apresenta apenas uma décima de critica( nas reflexões do poeta e no Velho do Restelo) e nove de elogio ao povo português( pois é uma epopeia o que significa que serve para glorificar os feitos de um herói). A Peregrinação tem sido lida, não só como um livro de história, mas também como um romance. Podemos dizer que a obra tem sido tudo e ao mesmo tempo nada.
A obra é escrita na primeira pessoa, podemos observar isso nas marcas de primeira pessoa. Está dividida em 6 partes com um total de 226 capítulos.
A Peregrinação também pode ser considerada como uma caminhada espiritual que Fernão Mendes Pinto descreve.
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